Como saber se você vive em um relacionamento abusivo?
- Jéssica Plaine
- 3 de out. de 2017
- 2 min de leitura
Pode se entender relacionamento abusivo, não só agressão física, mas também agressão psicológica, sexual, chantagem emocional, controle do parceiro sobre você, suas amizades, suas escolhas e até tentativas de abalar sua autoestima, com as famosas frases “ninguém mais vai te querer” ou “você nunca vai encontrar alguém que te ame como eu”, por exemplo.

Segundo o levantamento da ONU Mulheres, 8 a cada 10 mulheres, sofre com o relacionamento abusivo ao longo da vida. Em 2016 a Central de Atendimento a Mulher (ligue 180), recebeu mais de um milhão de denúncias em todo o país. Cerca de 65% dos casos relatados foram praticados pelos próprios companheiros.
Briga, termina, chora e reconcilia. Depois grita te põe no CHÃO e aí pede perdão de novo. Este é o comportamento típico de um relacionamento tóxico. Existe, também, a possibilidade de ambos serem abusivos entre si, principalmente entre casais mais jovens, que tendem a ser inexperientes. Com isso, há uma insegurança maior para ambos, o que gera cobranças. Por conta dessa naturalização é muito difícil perceber quando se vive um relacionamento abusivo. Mais difícil ainda é entender como sair de um. Alguns pensamentos, como “relação é assim mesmo”, “eu vou mudar o outro”, “tenho minha parcela de culpa”, “não posso desfazer uma família”, “todos vão me julgar”, entre outros, contribuem com a permanência nessa situação difícil.
É claro que é mais fácil identificar algo de errado no relacionamento da amiga do que no seu, mas não deixe de prestar atenção no seu. Onde há ciúme excessivo ou, de algum jeito, um dos dois tenta controlar a vida do outro, exercer um poder sobre o outro, pode ter algo de errado.
É essencial pensar se você não esta se deixando de lado por conta do namoro. E é válido lembrar que, se você viveu ou está vivendo um relacionamento abusivo, não tem que sentir culpa nenhuma disso, porque dão a entender que quase sempre é culpa da pessoa que se submete a isso.
Por isso, é importantíssimo procurar ajuda, seja com um profissional, ou com alguém que já tenha passado por isso também.
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